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Proposto pelo vereador Oliveira Lima Projeto de Lei institui em Maceió o incentivo a utilização de métodos naturais de combate à dengue. Foto: Reprodução/ internet

PROPOSTO PELO VEREADOR OLIVEIRA LIMA PROJETO DE LEI INSTIUI
EM MACEIÓ O INCENTIVO À UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS NATURAIS DE
COMBATE À DENGUE

Proposto pelo vereador Oliveira Lima, o Projeto de Lei (PL) 316/2021,
institui em Maceió a implantação da campanha de incentivo à utilização de
métodos naturais de combate à dengue. O PL visa o incentivo por parte do
Poder Público Municipal, ao cultivo da crotalária (crotalaria juncea) como
método natural de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue
e outras doenças.
A Crotalária serve de alimento para a libélula, um inseto que se alimenta
do mosquito transmissor da dengue. Com o plantio da Crotalária em terrenos
baldios, quintais, jardins, vasos e inclusive em margens de rios, a planta atrai a
libélula que põe seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o
Aedes. Os ovos nascem, viram larvas e essas larvas se alimentam de outras
larvas, inclusive do mosquito. Em vários municípios do Brasill, vem sendo
implementadas ações nesse sentido, de aumentar o plantio desse agente
biológico que é a Crotalária, sendo que em alguns casos, há a redução a zero
dos casos de dengue.
Visando o quanto o método vem sendo eficaz em outros estados do país,
o Projeto de Lei, tem a finalidade de contribuir ainda mais para o combate das
doenças provenientes do mosquito denominado Aedes Aegypti, por esse
método natural, essas doenças são:
a) Dengue: doença tropical infecciosa causada pelo vírus da dengue, um
arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus e que inclui quatro tipos
imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Os sintomas incluem febre, dor
de cabeça, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea
característica que é semelhante à causada pelo sarampo. Em uma pequena
proporção de casos, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica com
risco de morte, resultando em sangramento, baixos níveis de plaquetas
sanguíneas, extravasamento de plasma no sangue ou até diminuição da
pressão arterial a níveis perigosamente baixos.
b) Chicungunha: infeção causada pelo vírus Chicungunha (CHIKV). Os
sintomas mais comuns são febres e dor nas articulações. Os sintomas
geralmente começam-se a manifestar de dois a doze dias após a exposição ao
vírus. Entre outros possíveis sintomas estão dores de cabeça, dores
musculares, inflamação das articulações e erupções cutâneas. Os sintomas
geralmente melhoram no prazo de uma semana, embora em alguns casos a
dor nas articulações se possa prolongar durante meses ou anos. As crianças
mais novas, idosos e pessoas com outros problemas de saúde estão em maior
risco de desenvolver formas graves da doença.
c) Microcefalia: é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro
da criança são significativamente menores do que a de outras da mesma idade
e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no início da vida e é
resultado de o cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o
nascimento. Crianças com microcefalia têm problemas de desenvolvimento.
Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados
desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida.
d) Síndrome de Guillain-Barré: é uma fraqueza muscular de aparecimento
súbito causada pelo ataque do sistema imunitário ao sistema nervoso periférico.
Os sintomas iniciais são geralmente dor ou alterações de sensibilidade e
fraqueza muscular com início nos pés e nas mãos. Esta fraqueza muitas vezes
espalha-se para os braços e parte superior do corpo, envolvendo ambos os
lados. Os sintomas desenvolvem-se ao longo de um intervalo de algumas horas
a algumas semanas. Durante a fase aguda, a doença pode colocar a vida em
risco, dado que 15% das pessoas apresentam fraqueza nos músculos
respiratórios e necessitam de ventilação mecânica. O início da doença é
precedido por infecção respiratória ou gastrointestinal, oriundas dos agentes
Epstein Barr, Citomegalovírus, Campylobacter jejuni, Mycoplasma pneumonia,
e também há relatos com outros agentes, como a Salmonella typhi e
recentemente, o Zika vírus. Em 2010, uma pesquisa realizada pela UFRJ,
constatou que o vírus da Dengue pode ser um dos causadores (visto que 1-4%
das pessoas com dengue desenvolveram a síndrome).
Visando o quanto esse método pode ser eficaz para o combate do
mosquito Aedes Aegypti, o vereador Oliveira Lima propôs o Projeto de Lei,
pensando na saúde da população de Maceió, para que um novo surto de
doenças provenientes do mosquito transmissor não seja iniciado.